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Mostrando postagens de julho, 2013

Olavo, Lucília e Pedro

Estávamos nós no metrô, voltando para casa em um domingo de manhã habitual e rotineiro. E, até por isso, delicioso. Pela primeira vez - de muitas - pudemos fotografar, juntos, os personagens que descrevo. Quatro olhos os viram. Quatro mãos os escreveram. Por aqui, no entanto, apenas uma pessoa se manifestará pelo peso da pena. Bom que, também aqui, podemos exercer a unidade que nos domina. A unidade (e o amor) que nos une.  ============================================ Linha 1 - Saens Peña - Cantagalo. Sentamos de frente - mas distantes - para o casal Olavo e Lucília. Um casal de uns 60 e poucos anos. Passava a imagem de um casal feliz. Muito feliz. Ele, treinador de futebol de garotos, garimpador de novos talentos; ela, uma professora de Biologia do Ensino Médio, missionária do saber em um colégio da zona sul do Rio de Janeiro. Por uma época, lecionaram na mesma escola - o Santo Inácio, em Botafogo - e lá se conheceram. Encontravam-se todas as terças-feira

Em observação, no CMNG, parte 2

Hoje é 3ª feira, 15 de julho. São 6h58 e estou no Centro de Medicina Nuclear da Guanabara de Copacabana, aguardando o meu exame de Raio-X. Estou em uma recepção, com várias cadeiras. Ao meu lado direito, a sala de “DAY CLINIC” e a sala de “ULTRA-SONOGRAFIA” (escrito assim) e, entre as duas, uma porta, sem nada escrito. Logo à minha frente, a TV ligada, e um bebedouro. Na frente, também, um corredor, que dá acesso a dois balcões e a outra recepção e as salas dos exames. Sentado na minha frente está um senhor, branco, cabelo castanho. Veste uma calça bege, e uma blusa bege com detalhes em marrom. Está sentado, de braços cruzados, olhando fixa e seriamente para a TV, e tem a cabeça um pouco inclinada. Não consigo ver seu rosto, mas sei que ele olha sério para a televisão. Se ajeita na cadeira, descruza os braços. Tira algo do bolso, olha. Guarda de novo no bolso o que tirou anteriormente. Cruza os braços e as pernas. E, quando cruza as pernas, percebo que está de berm

Em observação, no Labs Dor

Hoje é dia 13 de junho. São 8h51. Estou no Lab’s Dor, no Centro, aguardando meu exame. É uma recepção grande, com vários ambientes. Na minha frente, uma pequena recepção e mais cadeiras. Mais à frente, um balcão, com água, café e biscoitos. Ao meu lado direito, mais três cadeiras, e a entrada do local (com a porta de vidro, que dá pros elevadores). Ao meu lado esquerdo, os guichês para atendimento. Bem atrás de mim, mais cerca de 30 cadeiras. Bem à minha frente, é um local de passagem das pessoas. Sentado ao meu lado direito, um rapaz com a perna quebrada. É moreno, cabelo preto, curto. Veste uma bermuda florida, uma blusa azul e chinelo. Na minha frente, uma moça, branca, cabelo ruivo, usa bermuda jeans, blusa social de manga comprida, xadrez e chinelo cinza. Um menino passa ao meu lado esquerdo. Usa bermuda beje, blusa vermelha e boné vermelho. Uma senhora passa na minha frente. Uma outra moça passa na minha frente. E outra moça também passa na minha frente.