Olavo, Lucília e Pedro
Estávamos nós no metrô, voltando para casa em um domingo de manhã habitual e rotineiro. E, até por isso, delicioso. Pela primeira vez - de muitas - pudemos fotografar, juntos, os personagens que descrevo. Quatro olhos os viram. Quatro mãos os escreveram. Por aqui, no entanto, apenas uma pessoa se manifestará pelo peso da pena. Bom que, também aqui, podemos exercer a unidade que nos domina. A unidade (e o amor) que nos une. ============================================ Linha 1 - Saens Peña - Cantagalo. Sentamos de frente - mas distantes - para o casal Olavo e Lucília. Um casal de uns 60 e poucos anos. Passava a imagem de um casal feliz. Muito feliz. Ele, treinador de futebol de garotos, garimpador de novos talentos; ela, uma professora de Biologia do Ensino Médio, missionária do saber em um colégio da zona sul do Rio de Janeiro. Por uma época, lecionaram na mesma escola - o Santo Inácio, em Botafogo - e lá se conheceram. Encontravam-se todas as terças-feira