[Escrito em 20 de junho de 2024] Quero dizer em primeiro lugar que essa não é uma história de religião. Ou de espiritualidade. Ou de reencarnações. É uma história de vida humana. De uma vida humana. Ou da multiplicidade de vidas humanas. Nessa história, eu não tenho um nome. Você - que está lendo - pode dar o nome que quiser a mim. Porque, por acaso, eu tenho um nome. Mas que monte de outros nomes eu poderia ter tido? Então, vamos assim, sem nome nenhum. Escrevo essa história da vida que eu tenho, em 2024. Sou casada e trabalho em uma escola particular da Zona Sul, como professora do Ensino Fundamental. Gosto do meu trabalho, me faz feliz. Da minha vida como um todo, eu gosto: marido, bichos, casa. Mas gostar, gostaaaaar mesmo, eu gosto do meu trabalho. Como diria a minha psicóloga, “ é uma fatia importante da minha vida ”. Mas é isso: minha vida. E se essa vida não fosse a minha vida? Se a minha vida fosse outra? Eu gostaria de fazer a diferença no mundo, de algum jeito. Abrir um...