Em observação, no Infnet - 24

​Hoje é terça feira. São 19:35h.

Estou no INFNET, sentada no segundo andar.

Ao meu lado direito, parede. Ao meu lado esquerdo, uma cadeira com minha mochila em cima. Na minha frente, um vão por onde as pessoas passam.

Paulo passa na minha frente. É branco, magro, alto, careca.

- Oi. Tudo bem? Ah, tá bem. Sem pressa. Do boleto, né? Tá bem. Até amanhã. Vai com Deus.

Um homem passa na minha frente.

Um homem passa na minha frente.

- E aí, Edu?

Eduardo passa na minha frente.

Thiago passa na minha frente.

Um homem passa na minha frente.

Um homem passa na minha frente.

Paulo passa na minha frente.

- Oi professor. Tudo bem? Ah é? Não tou sabendo. Caramba... caramba... não tou sabendo não. Claro.

Paulo passa na minha frente. Ele é branco, alto, magro, careca. Mexe no celular.

Uma mulher passa na minha frente.

Um homem passa na minha frente.

- Ei. Tudo bem? Tchau. Vai com Deus.

Paulo passa na minha frente. Ele é branco.

- Claro... Exatamente. Eu também sou dessas.

Um homem passa na minha frente.

Paulo passa na minha frente. Ele é branco, algo, magro e careca. Veste calça jeans, casaco preto, sapato preto. Passa novamente. Passa novamente. Passa novamente. Passa novamente.

- Boa noite.

Um homem passa na minha frente.

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