Em observação, na Rua Julio do Carmo
Hoje é terça feira. São 14:25h.
Estou na Rua Júlio do Carmo, na Praça Onze, sentada num banco.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, um banco vazio. Na minha frente, a calçada por onde as pessoas passam.
Um homem passa na minha frente. É negra, baixo.
Um homem passa na minha frente. É mulato, magro, alto, careca e barbudo. Usa calça jeans, de usa listrada azul e branco, tênis preto e óculos escuros preto.
Duas mulheres passam na minha frente.
Três homens passam na minha frente.
Duas mulheres.
Uma mulher.
Um homem passa na minha frente.
Duas mulheres passam na minha frente.
Duas mulheres passam na minha frente.
-Ah, pode ser para mim.
Um homem.
Um homem.
Um homem passa.
Uma mulher passa na minha frente. É branca.
Um homem passa na minha frente.
Uma mulher passa na minha frente.
Um homem e uma mulher passam.
Uma mulher passa na minha frente. É mulata, magra, baixa. Mexe no celular e carrega uma sacola.
Uma mulher passa na minha frente.
Dois homens passam na minha frente.
-Cerveja Skol.
Um homem passa na minha frente. É branco.
Um homem passa na minha frente. É branco, baixo, magro. Mexe no celular.
Uma mulher passa na minha frente.
Um homem e uma mulher passam na minha frente.
Um homem passa na minha frente.
Um homem e uma mulher passam na minha frente.
Dois homens passam na minha frente. São brancos.
Um homem passa na minha frente.
Um homem passa na minha frente. E mulato.
Um.
Um homem passa na minha frente mexendo no celular.
Um homem e uma mulher passam.
Dois homens passam na minha frente. São brancos, baixos e magros.
Um homem passa na minha frente.
Um homem passa na minha frente.
Um homem passa na minha frente. É mulato.
Duas mulheres e dois meninos passam na minha frente.
Um homem passa na minha frente.
Um homem passa na minha frente falando ao celular.
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