O telefonema
(Outubro de 2014)
14h. Quarta-feira.
Você está em casa, sozinha.
O telefone da família (que é diferente do seu) toca.
Sabe aquele telefone que nunca toca? E, quando toca, não é para você?
- Alô?
- Boa tarde!
[Eu admiro os operadores de telemarketing. E eles têm uma alegria contagiante. Hoje, não me contagiou]
- Boa tarde.
- Com quem eu falo?
- Você ligou para falar com quem?
- Para falar com a senhora mesma!
[Você pensa na alegria do telemarketing, na sua comida esfriando, e em que tipo de resposta pode dar...]
- Desculpe, ligou engano. Tudo de bom. Bom trabalho. Boa tarde.
[Ainda bem, o almoço ainda estava quente...]
14h. Quarta-feira.
Você está em casa, sozinha.
O telefone da família (que é diferente do seu) toca.
Sabe aquele telefone que nunca toca? E, quando toca, não é para você?
- Alô?
- Boa tarde!
[Eu admiro os operadores de telemarketing. E eles têm uma alegria contagiante. Hoje, não me contagiou]
- Boa tarde.
- Com quem eu falo?
- Você ligou para falar com quem?
- Para falar com a senhora mesma!
[Você pensa na alegria do telemarketing, na sua comida esfriando, e em que tipo de resposta pode dar...]
- Desculpe, ligou engano. Tudo de bom. Bom trabalho. Boa tarde.
[Ainda bem, o almoço ainda estava quente...]
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