Arraial do Cabo - relato com fotos

Depois de um longo e tenebroso inverno de isolamento social, pelo qual ainda estamos passando, resolvemos nos dar um descanso e um refresco.

O trabalho deu férias.
A escola da Hanna também.
As escolas do André também.

Apesar de estarmos no inverno, praia sempre é a nossa primeira pedida.

Arraial, que eles não conheciam, foi então a decisão final.

Em poucas buscas, achamos o Hotel: Ocean View Hotel (hoje choveu? #piadainterna), na Prainha. Escolhemos o quarto com varanda, e vista para o mar. 

Fizemos a reserva com 4 dias de antecedência. Compramos as passagens de ônibus pela internet, e pronto. Fomos direto.

Chegamos em Arraial na hora do almoço, e resolvemos almoçar antes de ir pro hotel. Não recomendo. Uma churrascaria com prato feito não muito gostosa, e preços salgados.

Chegando no hotel, fomos recebidos pelo Marcelo, que fez a nossa reserva, e é um amor e super competente (todos do hotel foram maravilhosos, aliás). A Bruna, recepcionista do sábado, também foi maravilhosa. Todas as camareiras e moças da cozinha / refeitório, só elogios. Atendimento nota mil.

Deixamos as coisas no quarto e fomos para a Praia do Forno, de trilha (todos estes trajetos fizemos de Uber, a menos de R$ 7 cada corrida). A trilha, eles dizem, é 15 minutos de caminhada. Mas têm umas escadarias para subir e descer, que, de chinelo sujo já de areia e terra, dão uma insegurança grande. Chegando na praia, de fato, é bem linda e, pela hora (15h) e pelo frio, estava bem deserta.

Eu e Hanna na varandinha do hotel, antes de sairmos

Praia do Forno, vista do final da trilha.



Fizemos amizade com a Bruna (com quem voltamos de mototaxi). E conhecemos o Robson, a gaivota que se identifica como flamingo (#piadainterna), o Edson (primo), e a Neide (esposa). E ainda vimos o Jack, o cão que parecia abandonado, mas era dos rapazes do quisoque mais à frente. Jack nos pedia as nossas calabresas e acabou comendo quase tudo, conosco. O carinho não era o suficiente. Seu desejo era a calabresa.

Jake esperando a calabresa

Eu avisando ao Jake que já tinham sido duas calabresas

Robson



No retorno, voltamos de barco, com a Bruna e o Alexandre (e mais um casal de turistas, como nós). Foi bem divertido e é lindo o trajeto. 







Paramos na Praia dos Anjos e fomos ao mercado (no Centro) comprar guloseimas para levar para o hotel. No retorno, no Uber, conhecemos a Rose. Depois descobrimos que ela perdeu um filho assassinado e que é evangélica e bolsominion. Ainda bem que só descobrimos isso no último dia, apesar de ela já ir dando indícios da sua preferência política. Mas a gente teve tempo de dizer que somos PT e que odiamos o Bolsonaro. 

Chegando no hotel, dormimos super cedo.
Foto da gente aqui no hotel, no início de sexta:

Fim do dia de sexta.

No sábado, prometemos acordar com as galinhas para ver o sol nascer na praia. E ficamos acordando de 5 em 5 minutos para ver se o sol já despontava. Quando chegou a hora, fomos nós e nossos edredons pra varandinha e vimos o espetáculo do dia nascer. Foi lindo, lindo, lindo. Abaixo, a sequência de imagens.













Dormimos mais um pouco e sábado seria dia de conhecer Cabo Frio. A Rose nos levaria e veio nos buscar em Arraial para nos levar a CF. Ficaríamos na Praia do Forte, mas ela deu uma parada na Praia das Dunas pra gente conhecer e tirar fotos.

Chegando na Praia do Forte, tudo estava mudado de quando viemos - eu e André - há mais de cinco anos. O mar mais agitado, com mais algas. As pessoas (no meio de uma pandemia) aglomeradas, sem máscaras. Só tirávamos as máscaras para ir ao mar e tomar sol, longe o máximo possível das pessoas.

Caminhamos pela areia e achamos um lugar para ficar. Mas não ficamos à vontade, por conta da aglomeração mesmo. Tinham dois casais bem lindos (fotos abaixo). Duas mulheres e um casal preto com uma mulher muito linda, com cabelos lindos. Curtimos um pouco o mar e pouco depois fomos embora.  Comemos uns petiscos e água de coco na praia mesmo. "As cadeiras são de graça se consumir alguma coisa", mas as coisas são sempre bem caras.





Saímos da praia e achamos um restaurante - o mesmo que fomos na lua-de-mel e optamos por almoçar pizza, já quase 15h. De sobremesa, o sorvete na venda ao lado. Aqueles de peso que você come quase meio quilo de sorvete com tudo que tem direito dentro. Combinamos com a Rose de nos pegar e, só neste trajeto de volta é que descobrimos dela ser bolsocoisa. Tudo bem, a gente já estava indo embora mesmo. 

Ao chegar no hotel, Hanna ainda quis aproveitar a piscina do hotel, e ficamos ali, papeando, e ela curtindo a piscina deliciosamente. Eu? Morrendo de frio.






Voltamos, banho e cama.

No último dia, domingo, tínhamos pouco tempo. O checkout do hotel era às 11h00 de domingo. 

Ah, um parênteses. O café da manhã do hotel era feito por check-in online na véspera. Você escolhia o que queria comer, e a sua comida estava pronta numa mesa, umas longe das demais. Só 3 quartos comiam por vez (eram umas 20 meses possíveis na área de alimentação). Então, bem distantes umas das outras. 

No domingo, escolhemos tomar o café às 08h00 para aproveitar a praia Prainha (em frente) antes de ir embora. E conhecemos o Frei Luiz, um padre que estava hospedado no hotel conosco. Ele contou, emocionado, que André parecia o Tim Maia e ele reside nos EUA, há 16 anos. Prega na igreja do Mel Gibson e também teve ajuda financeira do Arnold Schwarzenegger para fundar a sua igreja, assim que chegou. O padre é meio maluquinho e simpaticíssimo. Pedi a benção e ele me abençoou, fazendo aqueles movimentos de cruz com a mão, e fiquei muito emocionada. 

Fomos à Prainha e amamos a praia, foi a melhor de todas. A Hanna curtiu muito o mar e os peixinhos vinham nadar bem próximo a ela. 





Curtimos bem a praia, aproveitamos cada minutinho antes de sair do hotel, e tiramos fotos de dentro do quarto (olha a vista!).





Voltamos pro Centro, e ainda almoçamos num restaurante gostoso antes de pegar o ônibus de volta pro Rio. E aqui estamos de volta.

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