[Escrito em 22 de dezembro de 2024] [Obrigada ao Bernardo, por ter escrito a quatro mãos] Lucca é o seu nome. Meu filho. Com muita dor, ele não está mais entre nós. Nasceu e desencarnou. Enquanto esteve vivo, e até hoje, onde ele está vivo, ele segue sendo amado. Mas essa história não é sobre Lucca. Mas me lembrou muito dele. Eu estava trabalhando. Em uma cidade do interior, quase sem infraestrutura alguma. Chegamos e saem aeronaves com os mais diversos suprimentos. Dessa vez, estava chegando combustível. O piloto, militar, ao pousar a nave, trazia a sua família para um passeio inusitado. O pequeno filho do piloto, de quatro anos, chama-se Léo. É um menino gordinho, loirinho, e estava fardado, tal como o pai. Na sua farda, o seu sobrenome: Satto. O local de pouso e onde estávamos, a trabalho, era uma aldeia indígena. Léo saiu da aeronave assustado. Olhando no entorno. Foi quando se deparou com algumas crianças, da sua idade. Indígenas. Eles estão pelados, pai..., pensou o me...