Em observação, no COB
Hoje
é terça-feira. São 18h32. Estou no COB (Centro Oftalmológico de Botafogo),
aguardando ser atendida.
Estou
na recepção, sentada na primeira (de quatro) fileiras de cadeiras. Cada fileira
tem quatro cadeiras confortáveis. Estou na primeira, mais próximo da parede.
Na
minha frente, uma parede cor de terra, com uma televisão ligada na Globo, e uma
planta de chão. Do meu lado direito, parede. Do meu lado esquerdo, três
cadeiras vazias, a entrada da clínica, e a recepção, com um alto balcão. Atrás,
as salas de atendimento. Atrás dessa parede, um pequeno corredor, em direção a
uma outra recepção, com cadeiras.
Uma
moça passa por mim. Usa calça jeans e casaco beje. Vai em direção a esta outra
recepção.
Uma
outra moça passa por mim. Vai em direção a esta outra recepção.
Um
senhor passa por mim e olha para mim. Anda em direção às cadeiras, aqui atrás.
Uma
senhora passa por mim, e o senhor que sentou aqui atrás acompanha-a. Ambos saem
da clínica.
-
Boa noite.
Uma
senhora entra na clinica. Parece uma funcionária, pois está uniformizada. Passa
por mim em direção as salas de atendimento.
São
18h42. Fui chamada e troquei de recepção, para um local mais “interno” da
clínica.
Estou,
agora, em uma recepção, com cinco fileiras de três cadeiras cada. Estou na
primeira fileira, primeira cadeira, mais próxima do corredor.
Na
minha frente, uma parede branca e azul com uma porta e a televisão ligada na
Globo. Do meu lado esquerdo, duas cadeiras vazias. Do meu lado direito, um vão
que dá acesso a outra recepção. Atrás de mim, outras quatro fileiras de três
cadeiras cada, e ao outro lado da clinica como um todo (a entrada, a outra
recepção e as salas de atendimento).
Uma
moça – que parece funcionária da clinica – sai da outra recepção e passa por
mim, em direção ao outro lado da clínica.
-
Luana?
-
Oi, tou indo. Vou só fechar aqui.
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