Em observação, na Transportadora JB

Hoje é quinta-feira. São 9h12.

Estou na Transportadora JB, no Centro de Niterói, sentada na recepção.

Ao meu lado direito, uma cadeira com a minha mochila em cima.

Ao meu lado esquerdo, a porta da cozinha, fechada.

Na minha frente, Tamires sentada na recepção. Ela é branca, magra, alta, tem o cabelo preto, liso, comprido. Veste uma calça jeans, uma blusa azul sem manga e sapatilha azul.

O telefone toca.

- Grupo JB bom dia. Quem gostaria de falar? Eu vou ver se ele já chegou. Só um minuto. Giovana, da Norte Brasil. Nada.

Tamires desliga o telefone. Olha, séria, para o computador. Tem a mão apoiada no queixo. Senta de lado na cadeira e mexe no celular, enquanto mexe na blusa azul. Tem as pernas cruzadas e uma das mãos apoiada no joelho. Ajeita o cabelo. Olha para mim. Pega o telefone, põe no ouvido. Põe o telefone no gancho. Folheia um caderno. Pega o telefone novamente. Disca. Mexe no celular enquanto está com o telefone no ouvido. Coloca o telefone no gancho. Pega novamente. Disca. Olha para mim. Mexe no celular.

- O telefone dele tá chamando e ninguém atende. O outro está desligado.

- Entendi.

Ela coloca o telefone no gancho e mexe no celular.

O Alberto chega. A porta abre.

- Bom dia, tudo bem? Você é a?

- Luana.

- Oi Luana, bom dia. Eu sou o Alberto. Vamos lá?

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