Em observação, no Uber - 109
Hoje é quarta-feira. São 13h17.
Estou no Uber, sentada.
Ao meu lado direito, porta fechada e janela aberta. Ao meu lado esquerdo, um banco vazio. Na minha frente, um banco vazio.
- Você é o Fábio? Tudo bem? Tudo ótimo.
O celular bipa. WhatsApp da Hanna.
- É. Eu também. Exato. Sim. Aparecer do passageiro, né? Sei. Você falou? Claro. Sei. Claro. Sei. Ah, é sim. Sei. Lá no alto. Sei. É, por favor. Ali, Fábio, do lado direito. De grades vermelhas. Aqui. Isso. Quanto eu te devo? Aqui, tá certo. Muito obrigada. Fica com Deus.
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