Em observação, no ônibus - 226
Hoje é terça-feira. São 17h56.
Estou no ônibus 220, sentada.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, uma janela fechada. Na minha frente, uma mulher sentada. Ela tem o cabelo castanho, liso, preso em uma presilha lilás. Ela é branca. Olha para o lado. Usa máscara preta. Coça o alto da cabeça. Olha para fora da janela. Usa uma blusa bege de manga comprida. Usa óculos de grau cuja armação é rosa. Segura no banco da frente com a mão direita. Recolhe a mão. Segura no banco da frente com a mão direita. Recolhe a mão.
O celular bipa. Notificação do clima.
A mulher sentada na minha frente olha para fora da janela. Olha para o outro lado. Olha para fora da janela.
O celular bipa. WhatsApp do Juliano.
A mulher sentada na minha frente olha para fora da janela. Coloca a bolsa bege no ombro. Levanta e sai
Agora, na minha frente, um banco vazio.
Estou no ônibus 220, sentada.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, uma janela fechada. Na minha frente, uma mulher sentada. Ela tem o cabelo castanho, liso, preso em uma presilha lilás. Ela é branca. Olha para o lado. Usa máscara preta. Coça o alto da cabeça. Olha para fora da janela. Usa uma blusa bege de manga comprida. Usa óculos de grau cuja armação é rosa. Segura no banco da frente com a mão direita. Recolhe a mão. Segura no banco da frente com a mão direita. Recolhe a mão.
O celular bipa. Notificação do clima.
A mulher sentada na minha frente olha para fora da janela. Olha para o outro lado. Olha para fora da janela.
O celular bipa. WhatsApp do Juliano.
A mulher sentada na minha frente olha para fora da janela. Coloca a bolsa bege no ombro. Levanta e sai
Agora, na minha frente, um banco vazio.
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