Em observação, na Cia do Pé - 4
- Eu coloco óleo de metaleuca. Ah, quando eu me lembro. Exato. Sim. Nossa. Nossa. Caramba. Imagino. Que bom. É, não tem problema não.
Hoje é sexta-feira. São 12h11.
Estou no Cia do Pé, sentada na cadeira da podóloga.
Ao meu lado direito, uma parede branca. Ao meu lado esquerdo, uma porta fechada. Na minha frente, Lúcia trabalha. Ela veste jaleco branco, luvas brancas.
- Sinto. Eu adoro lixar o pé, mas eu sinto muita cócegas. Ui. Ui. Ui.
O celular bipa. Despertador que toca.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
O celular bipa. WhatsApp da Letícia.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo. Ela veste calça branca, jaleco branco, meia branca, sapato branco, luvas brancas. Usa uma touca branca. Usa óculos de grau de armação marrom e dourada. Usa um brinco argola de prata e um cordão de prata. Trabalha no meu pé direito.
O celular bipa. Telegram do Matheus.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- É. Socorro. Tá doendo. Dos dois.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
- Pois é, eu acho que eu tentei cortar e fiz merda, sabe? É. Aí, que delicia. Nossa. Caraca.
O celular bipa. WhatsApp da Mariana. Bipa novamente. WhatsApp da Letícia. Bipa novamente. WhatsApp da Hanna.
- Muito. Tá bom. Tá bom. É. É. Não, eu não vou cortar mais não. É porque eu não tava conseguindo vir.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- Muito. Doendo a beça. Sim. Caraca. Tá. Uso tênis. Ah, tem bastante tempo. Tem uns quatro ou cinco meses. Tá. Caraca. Aí, tá doendo muito. Foi? Caraca. Conseguiu? Aí, mulher de Deus. Tá. Tá.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
- Um pouquinho. É.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- Tá. Não. Diminuiu. Não. Sim. Sim. Sou eu que faço besteira. É. Isso. Muita. Tava incomodando muito. Ui. Ui. Ah, não precisa passar creme não. Aí, maravilhoso.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
- Inteira, né?
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- Um pouquinho. Muito.
Ao meu lado direito, uma parede branca. Ao meu lado esquerdo, uma porta fechada. Na minha frente, Lúcia trabalha. Ela veste jaleco branco, luvas brancas.
- Sinto. Eu adoro lixar o pé, mas eu sinto muita cócegas. Ui. Ui. Ui.
O celular bipa. Despertador que toca.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
O celular bipa. WhatsApp da Letícia.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo. Ela veste calça branca, jaleco branco, meia branca, sapato branco, luvas brancas. Usa uma touca branca. Usa óculos de grau de armação marrom e dourada. Usa um brinco argola de prata e um cordão de prata. Trabalha no meu pé direito.
O celular bipa. Telegram do Matheus.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- É. Socorro. Tá doendo. Dos dois.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
- Pois é, eu acho que eu tentei cortar e fiz merda, sabe? É. Aí, que delicia. Nossa. Caraca.
O celular bipa. WhatsApp da Mariana. Bipa novamente. WhatsApp da Letícia. Bipa novamente. WhatsApp da Hanna.
- Muito. Tá bom. Tá bom. É. É. Não, eu não vou cortar mais não. É porque eu não tava conseguindo vir.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- Muito. Doendo a beça. Sim. Caraca. Tá. Uso tênis. Ah, tem bastante tempo. Tem uns quatro ou cinco meses. Tá. Caraca. Aí, tá doendo muito. Foi? Caraca. Conseguiu? Aí, mulher de Deus. Tá. Tá.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
- Um pouquinho. É.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- Tá. Não. Diminuiu. Não. Sim. Sim. Sou eu que faço besteira. É. Isso. Muita. Tava incomodando muito. Ui. Ui. Ah, não precisa passar creme não. Aí, maravilhoso.
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé esquerdo.
- Inteira, né?
Na minha frente, Lúcia trabalha no meu pé direito.
- Um pouquinho. Muito.
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