Em observação, no ônibus - 262
Hoje é segunda-feira. São 12h33.
Estou no ônibus 220, sentada.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, uma janela aberta. Na minha frente, um homem sentado. Ele é negro. Tem o cabelo curto e preto. Veste uma blusa de malha azul marinho. Olha para fora da janela. Olha para baixo.
O celular bipa. Workchat da Fernanda.
O homem sentado na minha frente olha para fora da janela. Olha para baixo.
O celular bipa. Workchat da Erika.
O homem sentado na minha frente ouve uma música no celular. A capa do celular dele é amarela. Olha para fora da janela. Coloca o celular na orelha. Ouve a música. A música acaba. Olha para o celular. Olha para fora da janela. Olha para o outro lado. Olha para fora da janela. Carrega uma máscara no pulso. Usa anéis de prata na mão esquerda.
Levanta e sai.
Agora, na minha frente, um banco vazio.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, uma janela aberta. Na minha frente, um homem sentado. Ele é negro. Tem o cabelo curto e preto. Veste uma blusa de malha azul marinho. Olha para fora da janela. Olha para baixo.
O celular bipa. Workchat da Fernanda.
O homem sentado na minha frente olha para fora da janela. Olha para baixo.
O celular bipa. Workchat da Erika.
O homem sentado na minha frente ouve uma música no celular. A capa do celular dele é amarela. Olha para fora da janela. Coloca o celular na orelha. Ouve a música. A música acaba. Olha para o celular. Olha para fora da janela. Olha para o outro lado. Olha para fora da janela. Carrega uma máscara no pulso. Usa anéis de prata na mão esquerda.
Levanta e sai.
Agora, na minha frente, um banco vazio.
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