Em observação, no ônibus - 275
Hoje é quarta-feira. São 06h17.
Estou no ônibus 220, sentada.
Estou no ônibus 220, sentada.
Ao meu lado direito, uma janela fechada. Ao meu lado esquerdo, um banco vazio. Na minha frente, um homem sentado. Ele é branco. Tem o cabelo castanho claro e curto. Veste uma blusa de malha cinza. Olha para fora da janela.
- Não. De noite. Não. De noite tem problema. Ali não dá não. Quem? É. Boa noite.
O homem sentado à minha frente usa barba. Olha para fora da janela.
- Não não. De noite não dá não. Já tô ligado. Tem rato pra caramba aí.
O homem sentado na minha frente olha para fora da janela. Sua blusa cinza tem alguns detalhes em azul. Olha para fora da janela.
O celular bipa. Notificação do whatsapp.
O homem sentado na minha frente olha para fora da janela. Pega algo do chão. Olha para fora da janela. Passa a mão esquerda no rosto. Olha para fora da janela. Levanta e sai
Agora, na minha frente, um banco vazio.
O celular bipa. Notificação da agenda.
- Não. De noite. Não. De noite tem problema. Ali não dá não. Quem? É. Boa noite.
O homem sentado à minha frente usa barba. Olha para fora da janela.
- Não não. De noite não dá não. Já tô ligado. Tem rato pra caramba aí.
O homem sentado na minha frente olha para fora da janela. Sua blusa cinza tem alguns detalhes em azul. Olha para fora da janela.
O celular bipa. Notificação do whatsapp.
O homem sentado na minha frente olha para fora da janela. Pega algo do chão. Olha para fora da janela. Passa a mão esquerda no rosto. Olha para fora da janela. Levanta e sai
Agora, na minha frente, um banco vazio.
O celular bipa. Notificação da agenda.
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