Em observação, no ônibus - 256
O celular bipa. WhatsApp da Ana.
Hoje é quinta-feira. São 10h58.
Estou no ônibus 220, sentada.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, uma janela fechada. Na minha frente, um banco vazio.
Um homem senta na minha frente. Ele é branco e magro. Tem o cabelo curto e grisalho. Usa óculos de grau de armação preta. Usa uma blusa de malha preta. Pinga algo no nariz. Guarda na bolsa ao seu lado. Olha pra fora da janela.
O celular bipa. WhatsApp da Adriana.
O homem sentado na minha frente olha para baixo. Usa fones de ouvido preto sem fio.
O celular bipa. Workchat do Arthur.
O homem sentado na minha frente olha pra fora da janela.
O celular bipa. Workchat do Arthur.
O homem sentado na minha frente olha pra baixo. Ajeita e pega algo na bolsa, ao seu lado. Olha pra baixo.
O celular bipa. WhatsApp da Ana
O homem sentado na minha frente levanta e sai. Carrega uma mochila preta.
Agora, na minha frente, um banco vazio.
Estou no ônibus 220, sentada.
Ao meu lado direito, um banco vazio. Ao meu lado esquerdo, uma janela fechada. Na minha frente, um banco vazio.
Um homem senta na minha frente. Ele é branco e magro. Tem o cabelo curto e grisalho. Usa óculos de grau de armação preta. Usa uma blusa de malha preta. Pinga algo no nariz. Guarda na bolsa ao seu lado. Olha pra fora da janela.
O celular bipa. WhatsApp da Adriana.
O homem sentado na minha frente olha para baixo. Usa fones de ouvido preto sem fio.
O celular bipa. Workchat do Arthur.
O homem sentado na minha frente olha pra fora da janela.
O celular bipa. Workchat do Arthur.
O homem sentado na minha frente olha pra baixo. Ajeita e pega algo na bolsa, ao seu lado. Olha pra baixo.
O celular bipa. WhatsApp da Ana
O homem sentado na minha frente levanta e sai. Carrega uma mochila preta.
Agora, na minha frente, um banco vazio.
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