Hoje é quarta-feira. São 7h30. Estou no Centro de Medicina Nuclear da Guanabara de Copacabana, na recepção, aguardando para fazer ultrassonografia. Ao meu lado direito, uma cadeira vazia. Ao meu lado esquerdo, um vão com uma porta. Na minha frente, um local onde as pessoas passam. Uma senhora passa. É mulata, baixinha, um pouco gordinha. Uma senhora passa. É branca, alta, magra, cabelo loiro, curto. Veste uma calça preta, blusa azul, casaco preto, sandália bege e bolsa marrom. Ela passa novamente. Um senhor passa. É branco, baixo, gordinho, calvo, cabelo branco, usa óculos. Veste uma bermuda jeans, uma blusa de botão xadrez, um sapato marrom e carrega uma sacola do Laboratório Sérgio Franco. Uma senhora passa. É mulata, baixinha, um pouco gordinha. Tem o cabelo preto, curto, e usa óculos. Veste calça social preta, blusa social listrada, sapato preto e carrega uma garrafinha de água. Passa novamente. Um senhor passa. É branco, baixo, gordinho, calvo, cabelo ...