Em observação, no Centro Cultural Caravelas - 4
Hoje é terça-feira. São 12h03.
Estou no Centro Cultural Caravelas,
esperando minha consulta.
Estou sentada em um sofá, na recepção. Na
minha frente, dois puffes e um aparador, com panfletos. Do meu lado esquerdo,
um bar e as salas (e a escada, que dá acesso a outras salas). Do meu lado
direito, a Nayllana (*), na recepção.
O telefone toca. Nayllana (*) atende.
- Centro Cultural Caravelas, bom dia. É. Oi,
meu bem. Tudo bem. Eu. Quem que vai fazer? Ah, é? Ai, caramba. Nossa. Ah, foi
três? Eu liguei uma vez só, meu Deus do céu. Será que eu liguei três? Não, é o
seguinte. Quando é que o Evandro (*) volta? Tá. Então amanhã ele não vem. Ele pode
vir quinta? É que amanha não, ele só vem quinta. Mas ele não pode em horário
nenhum na quinta? É. Ah, tá. Não, tudo bem. Então eu falo com ele e ele vem na
próxima quarta então. É que eu tou ajeitando a agenda. Ah, tá. Mas ele nem.
Não, você tá falando do Sérgio (*), né? Ah, tá. Não, a sala não é isso não. Lembra
que a gente já tinha feito as contas? É. Ah, então tá bom. É. Ele não comentou
nada não. Ah, tá tudo bem, querida, graças a Deus. Estou esperando o ano
começar. Eu dependo de vocês pro ano começar. Ah, fala sério. Vai. Então vou te
dar até 2015. Pelo visto... ah... quem? Já, já. Já voltou. Só não voltou você.
Acho que tem alguém. É. O pessoal tá chegando. Tá chegando, tá chegando. Tá? Só
em fevereiro, né? Tá bom. Então bom descanso, se você não aparecer pra tomar um
café. A preguiça não deixa, né? Ah, é? Que bom. Ah, que bom. É, né? É, pode
pegar o resultado pela internet. É. Você tá certa. você tá certa. vai pra onde?
Ah, tá. Ah, legal. Tá bom então. É bom. É bom mesmo. Vai passar o carnaval lá?
Também. Tou sentindo falta pra caramba. Aquela sensação que ta faltando alguma
coisa. Mas tudo bem. Então tá, querida. A hora que você puder, dá uma passada
aqui, se der. Então tá, querida. Um beijo, e melhoras pro teu filho, tá? É, né?
Tão novo... Ah, tá. Ele só rompeu, né?
A campainha toca.
Nayllana (*) continua no telefone.
- Nossa mãe.
O rapaz vem até a recepção e passa por mim e
sai.
Nayllana (*) continua no telefone.
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