Em observação, no Centro Cultural Caravelas
Hoje
é terça-feira. São 16h10. Estou no Centro Cultural Caravelas, aguardando ser
atendida.
Estou
sentada em um sofá, na recepção. Do meu lado esquerdo, duas salas e a escada,
que dá acesso aos outros andares, com salas também. Na minha frente, outro sofá
e um aparador, com cartões e panfletos de profissionais. Do meu lado direito, a
porta que dá acesso à rua, e a mesa da recepcionista, com uma senhora sentada.
A
senhora veste calça leging cinza, blusa cinza chumbo, casaco preto e bota
cinza chumbo. Está chique e toda combinando. Usa óculos preto. É baixa, magra, tem o
cabelo castanho escuro, um pouco crespo. Aparenta ter entre 50 e 60 anos.
Está sentada, com a mão na boca, e mexe no laptop. Está zapeando no Facebook,
bastante concentrada e sem se mover. Ela se levanta, anda pela minha frente e
entra na copa, que tem ao meu lado esquerdo (abaixo da escada). Pega um copo
plástico, se serve de café. Está de pé, de costas para mim, mexendo em algumas
coisas que não consigo ver. Abre a pia, lava alguma coisa. Mexe em algo no
balcão. Bebe o café. Mexe em algo no balcão e permanece de costas para mim. Limpa
algo do balcão, mexe na cafeteira. Vem andando, passa por mim e senta-se,
novamente, na mesa da recepção. Escreve algo no papel.
-
Lu? Pode subir.
- Oi, tou indo.
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