Em observação, no Centro Cultural Caravelas - 2
Hoje é terça-feira. São 16h03.
Estou no Centro Cultural Caravelas, aguardando a minha
consulta.
Aqui, está a Cibele(*) e a Zulmira(*).
Cibele(*) está vestindo calça jeans, blusa social estampada, com fundo laranja, e
sandália beje, alta. Tem o cabelo preso e usa óculos.
Zulmira(*) veste calça legging cinza, blusa social preta. Tem o cabelo preso e, também usa
óculos.
Cibele(*) está sentada na minha frente, e Zulmira(*) andando pela recepção.
- Olha, hoje essa yoga me tirou do sério aqui.
- Tirou?
(...)
- Tirar do sério é o site da Prefeitura.
(...)
- Você é do mal.
- Você é do mal.
- Gente, vou te contar. As duas conversando devem ser muito
engraçado. Eu tenho certeza que quando terminar essa consulta vai botar tudo na
mão.
(...)
- Não, ainda não. Vem cá, o meu neto me ligou agora, e me
disseram que depositaram outro salário para ele.
- Ué, é o décimo terceiro.
- Ah, verdade. Ai, Jesus, até esqueci que existia isso.
Zulmira(*) saiu. Foi lá fora, na parte de fora do Centro.
Ela
voltou.
-
Não sei ficar no computador com ninguém no meu pescoço, entendeu? Da outra vez
eu consegui. Você vai ver como vou conseguir, aqui.
-
Vou marcar vocês aqui.
-
Vai?
-
Eu hein? Eu me marquei, é mole?
Zulmira(*),
agora, está no computador. E Cibele(*) permanece sentada, mexendo no celular.
Zulmira(*) mexe em alguns papéis, sobre a mesa.
-
Ve se marcou aí, Zezé?
-
Tou na Prefeitura. Não posso sair daqui.
-
Não precisa sair, é só abrir outra aba.
-
Eu não sei fazer isso.
Fui
chamada. Beijo, tchau.
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